. Características: Vulgarmente conhecida por "bella moth" (mariposa bella), esta borboleta nocturna pertence á família Erebidae. É uma espécie que apresenta um padrão de cor bastante variável, principalmente nas asas anteriores. Assim asas anteriores podem variar bastante de indivíduo para indivíduo e, desta forma, não são típicos dos Lepidoptera como um todo. Manchas pretas ou brancas podem ser maiores, menores ou totalmente isentas. A cor de fundo pode variar de amarelo pálido semelhante a enxofre, a laranja claro, laranja queimado e vermelho carmesim. Além disso, alguns indivíduos tornam-se quase totalmente brancos, perdendo muito do seu padrão manchado de preto. As asas posteriores tal como as asas anteriores, também podem variar na intensidade da cor, que geralmente vão do rosa-pálido ao rosa escuro, ou carmesim, com uma faixa irregular de cor negra ao longo das extremidades. A sua envergadura varia entre os 3,5 e os 4,5 cm de comprimento.
. Habitat: Pode ser encontrada em vários tipos de habitat como campos e terrenos baldios, prados, orlas de florestas, desde o nível do mar até aos 2500 metros de altitude. Distribui-se desde o Leste e Sudeste dos E.U.A, estendendo-se a América Central pelo México até América do Sul na Bolívia e Argentina.
. Período de voo: Voa principalmente á noite, mas é frequente encontrá-la em repouso nas flores ou sementes das plantas hospedeiras durante o dia. Nas regiões mais a Norte voa entre Julho a Setembro, nas regiões a Sul voa ao longo do ano em várias gerações.
. Alimentação: A lagarta é de cor laranja com faixas negras e manchas brancas irregulares entre os segmentos do corpo. Possui longos e finos pelos pretos de pontas brancas sobre o corpo e a cabeça é castanho-avermelhada. Alimenta-se das vagens de sementes de plantas do género (Crotalaria) da família Fabacea, entre as quais estão; Crotalaria avonensis, Crotalaria rotundifolia, Crotalaria lanceolata, Crotalaria pallida, Crotalaria spectabilis, Crotalaria retusa, Lupinus bracteolaris. Estas plantas contêm toxinas venenosas denominadas alcalóides pirrolizidínicos, que a lagarta armazena no seu corpo e a torna intragável para a maioria dos predadores. Esta toxidade é herdada em todo o seu ciclo de vida desde o ovo até ao insecto adulto, proporcionando-lhe protecção contra os predadores. Na fase da metamorfose a lagarta tece um frágil casulo de seda na planta hospedeira no qual irá se transformar em pupa e posteriormente em adulto.
. Observação importante: É uma espécie que apresenta um padrão de cor bastante variável, principalmente nas asas anteriores. Assim asas anteriores podem variar bastante de indivíduo para indivíduo e, desta forma, não são típicos dos Lepidoptera como um todo. Manchas pretas ou brancas podem ser maiores, menores ou totalmente isentas. A cor de fundo pode variar de amarelo pálido semelhante a enxofre, a laranja claro, laranja queimado e vermelho carmesim. Além disso, alguns indivíduos tornam-se quase totalmente brancos, perdendo muito do seu padrão manchado de preto. Ocasionalmente, algumas lagartas podem praticar o canibalismo entre si. Este comportamento deve-se á falta destas toxinas alcalóides no seu organismo e que a lagarta não conseguiu repor por falta de alimento suficiente. Assim ataca outras lagartas da sua espécie que estão carregadas de alcalóides. Existem cerca de 37 espécies do género Utetheisa.
(Imagem comparativa da variação no padrão das asas)
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