. Características: Também conhecida vulgarmente por “Pavão-chinês”,
esta bonita e exótica borboleta pertence á família dos Papilionídeos (Papilionidae). As suas asas são negras
revestidas com brilhantes escamas verde-musgo metalizado e nervuras negras. As
posteriores possuem uma pequena área azulada que se mistura com o azul-púrpura
esverdeado, onde nas suas extremidades existe uma fileira de pequenas lúnulas
ou meias-luas de cor magenta. A face inferior é negro-acastanhada com uma área
esbranquiçada com as nervuras negras na metade externa das asas anteriores,
tendo nas extremidades das posteriores igualmente uma fileira de mais-luas de
cor magenta. O macho diferencia-se da fêmea por possuir três fileiras de tufos
escuros de escamas modificadas semelhantes a pelos sobre as asas anteriores, e
as meias-luas magenta das asas posteriores não são tão visíveis como na fêmea.
. Habitat: Pode ser encontrada em florestas, bem
como zonas húmidas junto a cursos de água onde é vista pousada a sugar os sais
minerais aí existentes, mas também pode ser vista ocasionalmente em locais
suburbanos onde as suas plantas hospedeiras possam existir. Distribui-se pelo
Leste Asiático.
. Período de voo: Ao longo do ano em várias gerações.
. Alimentação: A lagarta quando jovem assemelha-se
ao excremento de ave, mais tarde torna-se verde com uma linha branca na zona
lateral junto ás patas e outras quatro linhas obliquas mais acima também na
zona lateral do corpo. A zona dorsal a seguir á cabeça é mais larga com finas
linhas ou desenhos e duas pequenas manchas bicolor, preto e carmim, em forma de
olhos, assemelhando-se assim á cabeça de uma pequena serpente quando vista de
frente. Também como todos os papilionídeos a lagarta possui um órgão bifurcado
de cor laranja atrás da cabeça que projeta para fora sempre que se sente
ameaçada. Alimenta-se de várias espécies de plantas da família Rutaceae entre as quais; Euodia, Zanthoxylum, Citrus, Orixa, Phellodendron, Poncirus, entre outras. Na fase da
metamorfose a lagarta tece uma cinta de seda á sua volta onde se prende a um
ramo da planta hospedeira para se transformar em crisálida. A última geração pode hibernar no estado de crisálida nas regiões mais a norte.
. Observação importante: Existem cerca de 13 subespécies do
género Bianor.
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