. Características: Conhecida vulgarmente por “Great
Helen” (Grande Helena), esta grande e rara borboleta pertence á família dos
Ninfalídeos (Nymphalidae). As suas
asas são negras, com uma grande mancha branca nas asas posteriores e dois
ocelos negros contornados a vermelho, formando assim duas meias-luas junto ás
extremidades internas e onduladas das asas posteriores, que terminam em duas
caudas compridas e largas em forma de espátula. A face inferior é idêntica á
superior, no entanto nas asas posteriores possui lúnulas ou meias-luas azuis
junto aos ocelos vermelhos. A fêmea é idêntica ao macho, no entanto,
distingue-se deste por ser mais clara castanho-escura, apresentando nas asas
anteriores filamentos mais claros entre as nervuras, sendo os ocelos vermelhos
das asas posteriores maiores que os do macho. A sua envergadura varia entre os
12 e os 14 cm de comprimento, sendo a fêmea ligeiramente maior que o macho.
. Habitat: Esta espécie é geralmente encontrada
dentro de áreas florestais, como florestas tropicais húmidas e reservas
naturais, raramente é vista em áreas suburbanas e urbanas. Geralmente voa a 5
ou 6 metros acima do solo, por entre a folhagem ou na copa das árvores, exceto
quando se alimenta de arbustos floridos. Como muitos outros papilionídeos, as
suas asas anteriores vibram freneticamente enquanto as posteriores se mantêm quase paradas quando pousa nas flores para se alimentar. Distribui-se pelo
Sudeste Asiático.
. Período de voo: Ao longo do ano em várias gerações.
. Alimentação: A lagarta quando jovem assemelha-se
ao excremento de ave, mais tare e no último instar ou na fase de pré-pupa,
torna-se verde com duas ou três faixas transversais oblíquas de cor branco-acinzentadas,
que vão da zona lateral do corpo até ao dorso. Possui ainda sobre os segmentos
dorsais logo a seguir á cabeça duas pregas que sobressaem no dorso com desenhos
ou linhas pretas e uma pequena mancha ocelar preta e branca que faz lembrar
dois pequenos olhos de uma serpente se vista de frente. Este tipo de camuflagem
é usado como defesa contra os predadores. Como todas as lagartas do seu género,
esta também possui um órgão bifurcado e carnudo atrás da cabeça, denominado de
osmeterium, que projeta para fora do corpo quando se sente ameaçada. Na fase da
metamorfose a lagarta tece uma cinta de seda á sua volta onde se prende a um
ramo da planta hospedeira para se transformar em crisálida. Alimenta-se das
folhas de Maclurodendron porteri, da
família (Rutaceae).
. Observação importante: É uma espécie que tem vindo a sofrer
com a perda do seu habitat, neste caso as florestas.
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