. Características: Também conhecida vulgarmente por
“Cauda-de-andorinha negra”, esta borboleta pertence á família dos Papilionídeos
(Papilionidae). É uma espécie que
possui dimorfismo sexual, ou seja, existem diferenças acentuadas entre os dois
sexos. Assim o macho possui asas negras, com duas fileiras de manchas
amarelo-claro ou creme junto ás extremidades de ambas as asas. As posteriores apresentam
também uma fileira de manchas azuis entre as manchas amarelas e um ocelo
laranja com núcleo negro junto á extremidade interna das asas as quais são
dentadas e terminam em duas caudas negras. A face inferior é igualmente negra,
no entanto, as asas posteriores em vez de manchas amarelas possuem manchas
laranja-vivo. A fêmea ao contrário do macho possui manchas amarelas mais
pequenas e a área azul das asas posteriores é maior. A sua envergadura varia
entre os 8 e os 11 cm de comprimento, sendo a fêmea maior que o macho.
. Habitat: Pode ser encontrada em vários tipos de habitat, como terras altas e
montanhosas, em áreas abertas como campos, pradarias, margens de estradas e
jardins. Distribui-se desde o sul do Canadá, Estados Unidos e norte do México.
. Período de voo: Voa de Abril a Outubro, em duas
gerações a norte, podendo ocorrer uma terceira geração incompleta nas regiões
mais a sul, a qual hiberna no estado de crisálida ou pupa, para emergir na
Primavera seguinte.
. Alimentação: No último instar a lagarta é verde-claro
com várias listras anelares negras e pintas laranja sobre o dorso. Como todos
os papilionídeos do seu género, esta também possui um órgão bifurcado mole de
cor laranja atrás da cabeça, denominado osmeterium, que projecta para fora do
corpo sempre que se sente ameaçada. Na altura da metamorfose a lagarta tece uma
cinta de seda á sua volta na qual se prende á planta hospedeira para se
transformar em crisálida. Podem ocorrer duas variantes na cor da crisálida,
podem esta ser verde ou acastanhada, dependendo do meio que a rodeia, servindo
assim como meio de camuflagem.
. Observação importante: A fêmea é mímica da espécie Battus philenor que é intragável, e
exibe um padrão idêntico na face inferior das asas posteriores imitando assim
essa espécie, reduzindo o risco de predação por parte de certas aves. Existem
sete subespécies do género polyxenes.
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