. Características: Esta espécie pertence á família Papilionidae e possui dimorfismo sexual, ou seja, existem diferenças acentuadas entre macho e fêmea. Assim o macho possui asas negras, com uma mancha de três células de cor verde iridescentes junto á zona basal das asas anteriores, enquanto nas asas posteriores podem apresentar uma pequena mancha vermelha na zona interna, dependendo da sua distribuição geográfica. As margens das asas posteriores são levemente recortadas e não possuem caudas. A face inferior das asas é castanho-escura com três ou quatro pequenas manchas rosa-avermelhadas nas asas posteriores. A parte lateral do seu corpo possui pequenas pintas vermelhas. A fêmea por sua vez, possui asas negras com dupla mancha branca de nervuras pretas nas asas anteriores, enquanto as posteriores apresentam uma faixa de manchas rosa-avermelhadas junto ás margens. A face inferior é igual mas mais pálida. A sua envergadura varia entre os 10 e os 11 cm de comprimento.
. Habitat: Habita clareiras e orlas de florestas tropicais, onde é vista alimentar-se do néctar das flores de certas árvores e arbustos. Também pode ser observada ocasionalmente pousada perto de poças de lama, absorvendo os sais mineralizados aí existentes. Distribui-se desde o México na América Central, até ao Peru e ao Brasil na América do Sul.
. Período de voo: Voa ao longo do ano em várias gerações.
. Alimentação: A lagarta no último instar do seu desenvolvimento possui tons mesclados de cor creme e rajada de castanho-avermelhado, e possui vários tubérculos pontiagudos sobre o corpo, sendo alguns de cor branca junto á cabeça, nos últimos segmentos do corpo e a meio da zona dorsal. Alimenta-se de plantas da família Aristolochiaceae entre as quais; Aristolochia barbata, A. bicolor, A. grandiflora, A. sprucei e A. trianae. Na fase da metamorfose a lagarta tece um fio de seda á sua volta, onde se prende a um ramo ou folha da planta hospedeira para se transformar em crisálida e posteriormente em borboleta.
. Observação importante: Como todas as lagartas de Papilionideos, a lagarta desta espécie também possui um órgão bifurcado atrás da cabeça denominado osmeterium, e que projecta para fora do corpo sempre que se sente ameaçada. Tanto a lagarta como a borboleta possuem um sabor desagradável e por isso são intragáveis para os seus predadores. Isto deve-se ás plantas de que a lagarta se alimenta, pois possuem toxinas que vão sendo absorvidas pelo seu organismo, beneficiando assim desta protecção. Existem cerca de 38 espécies do género Parides.
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