. Características: Vulgarmente conhecida por "Esfinge Gaudy" esta borboleta nocturna pertence á família dos Esfingídeos (Sphingidae). Como todos os esfingídeos o seu corpo é grosso e robusto, e as suas asas estreitas e ponteagudas. As asas anteriores são verdes com uma mancha verde-escura triangular que atravessa o centro da asa, onde também existe uma pequena marca acastanhada. As asas posteriores possuem cores vivas e brilhantes, com faixas em tons de negro, azul, vermelho e branco. O seu corpo é igualmente verde, com uma fila de pontos brancos na zona lateral do abdómen. A fêmea é idêntica ao macho. A sua envergadura varia entre os 9 e os 11 cm de comprimento.
. Habitat: Pode ser encontrada em vários tipos de habitat, como zonas rurais ou suburbanas, em regiões tropicais ou subtropicais, onde existam as suas plantas hospedeiras. Distribui-se desde América Central, estendendo-se até alguns países da América do Sul, desde o Texas, Arizona, Flórida, México, Índias Ocidentais até ao norte da Argentina.
. Período de voo: Nas regiões a Norte uma geração de Setembro a Novembro. Mais a Sul, várias gerações ao longo do ano.
. Alimentação: A lagarta desta espécie é impressionante. Assim, além do seu padrão de camuflagem, possui outros métodos de defesa contra os seus predadores. Nos primeiros instares de vida, é verde com um apêndice preto em forma de chicote na ponta do último segmento do corpo. Á medida que vai crescendo, torna-se castanho-violáceo com manchas verde-claras entre os segmentos laterais do corpo. Mais tarde, o seu padrão muda para tons de castanho-escuro e claros, com faixas e marcas, e duas manchas ocelares em forma de olhos na zona lateral junto á cabeça e outra no último segmento do apêndice. Este apêndice serve para intimidar os predadores, agitando-o para a frente e para trás quando se sente ameaçada. Bem como os olhos falsos que possui perto da cabeça, a lagarta encolhe a cabeça para dentro do seu corpo fazendo sobressair os falsos olhos, adoptando uma postura e camuflagem semelhante a uma pequena serpente. No último instar o apêndice desaparece ficando a mancha ocelar brilhante que parece piscar sempre que a lagarta mexe este segmento, as manchas laterais verdes também desaparecem. Alimenta-se de plantas do género Vitis e cissus da família (Vitaceae), bem como de plantas da família Asteraceae. Na fase da metamorfose a lagarta desce até ao solo, onde irá construir uma câmara subterrânea na qual irá pupar.
. Observação importante: Existem cerca de 23 espécies do género Eumorpha.
Achei uma na minha casa. Tão linda!
ResponderEliminarEu achei ela linda, eu aprendi muito com o texto.
ResponderEliminarAcabei de encontrar uma em casa, joguei no Google Lens e o texto de vocês apareceu. Muito importante conhecer, obrigado.
ResponderEliminarAcabei de encontrar uma em meu armário da cozinha. Busquei no Google e já apareceu nessa página. Amei as informações.
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