. Características: Vulgarmente conhecida por "cauda-de-andorinha de faixa-branca", esta borboleta pertence á família Papilionidae. É uma espécie que possui dimorfismo sexual, ou seja, existem diferenças acentuadas entre macho e fêmea. Assim o macho possui asas negras com uma larga faixa transversal de manchas brancas que atravessa as asas anteriores e as posteriores. Nas asas posteriores apresenta também uma fileira de pintas brancas nas extremidades. A face inferior das asas é idêntica á superior mas de tons acastanhados com nervuras negras. De salientar que a zona basal das asas posteriores é de cor castanho-avermelhada. A zona do tórax apresenta numerosos pontos brancos. A fêmea por sua vez, possui asas castanho-escuras pintalgadas por pequenas manchas brancas nas asas anteriores, enquanto as posteriores exibem uma grande área central de cor branco-creme e nas extremidades das asas possui igualmente uma fileira de pintas brancas. A sua envergadura varia entre os 6,5 e os 7,5 cm de comprimento.
. Habitat: É nativa de África e encontra-se pela África Subsariana. O seu habitat consiste em florestas densas, mas também áreas abertas onde busca pelo néctar das flores.
. Período de voo: Voa em duas gerações, de Janeiro a Março e de Setembro a Novembro.
. Alimentação: A lagarta nos últimos instares do seu crescimento é de cor verde na parte superior dorsal, que por sua vez é dividida por uma linha irregular que separa a parte lateral e inferior que é de cor castanho-creme. Alimenta-se de plantas da família Rutacea; (Toddalia asiatica, Zanthoxylum capense, Zanthoxylum delagoense, Citrus, Fagara). Na fase da metamorfose a lagarta tece um fio de seda á sua volta onde se prende a um ramo ou folha da planta hospedeira para se transformar em crisálida e posteriormente em adulto.
. Observação importante: Como todas as lagartas de papilionídeos, esta também possui um órgão bifurcado denominado osmeterium, que se encontra no segmento pro-torácico logo a seguir á cabeça e que projecta para fora do corpo sempre que se sente ameaçada. Este órgão produz um cheiro desagradável que repele os intrusos.
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