. Características: Vulgarmente conhecida por "Esfinge-da-vinha" ou "Esfinge-elefante", esta borboleta nocturna pertence á família dos Esfingídeos (Sphingidae). Como todos os membros da sua família esta espécie possui um corpo robusto, asas estreitas e um voo rápido e poderoso. As suas asas anteriores são de cor verde-oliva ou cor de mostarda, com estreitas faixas rosadas e margens contornadas a rosa. As asas posteriores são igualmente de cor rosa com uma faixa negra na zona basal interna. Ambos os sexos são idênticos e a sua envergadura varia entre os 6 e os 7 cm de comprimento.
. Habitat: Pode ser encontrada em vários tipos de habitat, como margens de rios e riachos, clareiras de florestas húmidas, jardins e terrenos baldios. Distribui-se pelo noroeste e oeste da Europa, estendendo a sua distribuição através do Cáucaso e da Sibéria até à China e à região setentrional do subcontinente indiano. Ocorre também no Japão e no sul da Coreia.
. Período de voo: Voa de finais de Maio até Agosto, numa geração. Por vezes pode ocorrer uma segunda geração no final do Verão, mas raramente.
. Alimentação: A lagarta pode apresentar duas variantes na sua cor, podendo ser castanho-acinzentada ou verde, com pequenas marcas tracejadas negras e quatro manchas em forma de olhos na zona lateral do dorso logo a seguir á cabeça. Possui também um apêndice pontiagudo no último segmento do corpo, característica que existe em todas as lagartas de esfingídeos. Quando perturbada, encolhe a cabeça nos segmentos do corpo, fazendo dilatar as manchas em forma de olhos e adopta uma postura defensiva como se trata-se de uma cobra. Na fase da metamorfose a lagarta transforma-se em pupa no solo, debaixo de folhas caídas ou da manta morta. A pupa hiberna.
. Observação importante: A lagarta quando perturbada, encolhe a cabeça nos segmentos do corpo, fazendo dilatar as manchas em forma de olhos e adopta uma postura defensiva como se trata-se de uma cobra para assustar os predadores. Existem cinco espécies do género Deilephila.
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