. Características: Esta bonita borboleta diurna pertence á família Lycaenidae, e possui um certo dimorfismo sexual,ou seja, existem diferenças acentuadas entre os dois sexos. Assim o macho possui a face superior das asas de cor azul iridescente, com as sub-margens contornadas a negro. Possui ainda uma pinta negra na área discal das asas anteriores. As asas posteriores possuem nas extremidades duas ou três lúnulas azuis contornadas a negro, que terminam em duas finas caudas negras, uma curta e outra longa. A face inferior das asas é de cor púrpura escuro com uma estreita faixa azul iridescente nas asas anteriores. As posteriores possuem duas ou três lúnulas de tons dourados contornadas a negro nas extremidades. Destacam-se também três pequenas manchas vermelhas na zona basal junto ao corpo. Toda a parte superior do seu corpo é azul, enquanto a parte inferior do tórax é negra com pintas brancas e o abdómen é vermelho. A fêmea distingue-se do macho pela área de coloração azul ser mais reduzida na face superior das asas. A sua envergadura varia entre os 3,5 e os 4,5 cm de comprimento, sendo a fêmea ligeiramente maior que o macho.
. Habitat: Pode ser encontrada em florestas de mesquite, carvalhos, plantações de nogueiras, especialmente em áreas suburbanas ou agrícolas, e florestas mistas infestadas de visco. Distribui-se por toda a região Sul da América do Norte, até á fronteira com o México.
. Período de voo: Voa ao longo de quase todo o ano, entre Março e Dezembro, em três gerações. A última geração hiberna no estado de crisálida nos meses frio de Inverno.
. Alimentação: A sua forma achada e "rechonchuda" é típica das lagartas da família dos Licenídeos. Assim, a lagarta é verde com minúsculos pelos esbranquiçados que poderão tornar-se alaranjados na fase pré-pupal. Desta-se também duas pequenas manchas triangulares alaranjadas no primeiro segmento logo atrás da cabeça. Alimenta-se de visco da família Loranthaceae e Santalaceae. Na fase da metamorfose a lagarta tece um fio de seda á sua volta onde se prende entre as fendas ou a base da planta hospedeira, bem como numa rocha, para se transformar em crisálida.
. Observação importante: Existem cerca de 17 espécies do género Atlides.
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