. Características: Esta borboleta de grande porte pertence á família dos Papilionídeos (Papilionidae). É uma espécie que apresenta dimorfismo sexual entre os dois sexos, ou seja, existem diferenças acentuadas entre macho e fêmea. Assim o macho possui asas negras, com uma faixa branca transversal nas asas anteriores, sendo que nas posteriores apresenta uma grande área irregular igualmente de cor branca no seu centro, e dois ocelos vermelho-alaranjados na margem interna das asas. A fêmea por sua vez possui a metade das asas anteriores de cor branca com nervuras pretas e duas fileiras de lúnulas vermelho-alaranjadas e outra de cor azul nas asas posteriores, que são levemente onduladas nas margens sem caudas. A face inferior é idêntica á superior. A sua envergadura varia entre os 10 e os 12 cm nos machos e os 12 a 14 cm nas fêmeas.
. Habitat: Pode ser encontrada onde exista a sua planta hospedeira como planícies e terrenos agrícolas, orlas de florestas, pomares, jardins suburbanos etc. Distribui-se por toda a zona oriental da Austrália, estendendo-se até Pápua-Nova Guiné.
. Período de voo: Voa todo o ano em várias gerações.
. Alimentação: A coloração da lagarta nos primeiros instares de vida assemelha-se a excremento de ave, sendo castanho-clara brilhante com manchas brancas e coberta por tubérculos espinhosos. Á medida que vai crescendo vai-se tornando verde e as manchas brancas tornam-se mais estreitas e acastanhadas. Os tubérculos espinhosos também vão-se tornando mais pequenos e finos. Como todos os Papilionídeos a lagarta quando se sente ameaçada projecta um órgão bifurcado por detrás da cabeça de cor vermelho-vivo chamado de osmeterium, que produz um cheiro desagradável para afastar os predadores. Alimenta-se de várias espécies de citrinos da família Rutaceae entre os quais; Citrus limon, Choiya ternata, Fortunella margarita, Poncirus trifoliata, Acronychia oblonga, Eeremocitrus glauca, Geijera parviflora, Halfordia scleroxyla, Microcitrus australasia, Murraya paniculata, Zanthoxylum brachyacanthum, Zieria smithii. Na fase da metamorfose a lagarta tece uma cinta de seda á sua volta onde se prende a um ramo ou folha da planta hospedeira para se transformar em crisálida.
. Observação importante: Existem 9 subespécies do género aegeus.
Muito interessante. Hoje encontrei uma lagarta muito semelhante a essa, na Mata Atlântica, em SC. Talvez seja uma das sub-espécies. Obrigada pelas informações.
ResponderEliminarTalvez seja...É sempre um prazer dar a conhecer o ciclo de vida destes belos insectos que invadem os nossos jardins. Insectos esses, que também estão em risco de extinção e que por vezes são ignorados por nós... PS: (Se me permite; as suas telas de pintura são muito bonitas, dei uma olhada..)
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