Este blog é dedicado a todos os amantes da Natureza e ao público em geral. Mas principalmente aqueles que se interessam pelo fascinante mundo dos Lepidópteros (Borboletas). Além de tudo, este blog é um guia onde o leitor poderá conhecer e identificar as mais variadas espécies de borboletas existentes um pouco por todo o mundo.

domingo, 7 de maio de 2017

VANESSA ITEA - (Fabricius, 1775)


. Características: Também conhecida vulgarmente por "Almirante-amarelo", esta bonita borboleta pertence á família dos Ninfalídeos (Nymphalidae). As asas anteriores são negras com três pequenas manchas brancas na zona apical e uma faixa central transversal amarelo pálido, seguida por uma área vermelho-acastanhado na parte interna e junto ao corpo. As asas posteriores são igualmente vermelho-acastanhadas, com as margens negras, apresentando uma fileira de pequenos ocelos pretos com núcleo azul-claro na zona submarginal. A face inferior das asas anteriores é idêntica á superior, no entanto, possui um ocelo azul com núcleo preto junto á margem costal, que se destaca no fundo negro. As posteriores tem um padrão marmoreado, de tons castanho-acinzentado, com linhas e pequenos ocelos concêntricos desenhados junto á margem. Ambos os sexos são idênticos. A sua envergadura varia entre os 4,8 e os 5,5 cm de comprimento.


. Habitat: Pode ser encontrada em vários habitats onde exista a sua planta hospedeira, como clareiras e orlas de florestas, margens de rios e riachos, jardins, até aos 1000 metros de altitude.
A borboleta alimenta-se do néctar de várias flores, mas também é atraída pela seiva das árvores ou pelos frutos maduros ou putrefactos. É uma borboleta nativa da Austrália, podendo ser encontrada também na Tasmânia e Nova Zelândia.

. Período de voo: O período de voo abrange os meses mais quentes do ano, variando consoante a localização, podendo ir de Novembro a Maio ou de Setembro a Abril, em várias gerações. Sendo um voador poderoso e rápido, pode fazer migrações da Austrália até á Tasmânia e Nova Zelândia, atravessando o Mar da Tasmânia.















. Alimentação: A lagarta ao longo do seu crescimento varia de cor, podendo ser negra, acastanhada, amarelo-esverdeado com linhas amareladas na zona lateral do corpo, possuindo várias fileiras de espinhos ramificados sobre o corpo. A lagarta constrói um abrigo nas folhas de que se alimenta para se proteger dos predadores, para isso, dobra as folhas tecendo alguns fios de seda, ficando assim escondida dentro delas. Depois vai-se alimentando lentamente da folha, quando esta começa a ficar toda devorada, parte á procura de outra e constrói outro abrigo. Na altura da metamorfose a lagarta tece um ponto de seda numa folha da planta hospedeira, onde se pendura de cabeça para baixo para se transformar em crisálida. Alimenta-se de plantas da família Urticaceae, entre as quais; Urtica incisa ou ainda Parietaria debilis.











. Observação importante: Na última geração os adultos sobrevivem ao Inverno por vários meses num estado de dormência ou hibernação, abrigando-se nas fendas das árvores, sótãos de casas abandonadas etc. Existem 22 espécies do género Vanessa.






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