Este blog é dedicado a todos os amantes da Natureza e ao público em geral. Mas principalmente aqueles que se interessam pelo fascinante mundo dos Lepidópteros (Borboletas). Além de tudo, este blog é um guia onde o leitor poderá conhecer e identificar as mais variadas espécies de borboletas existentes um pouco por todo o mundo.

domingo, 13 de março de 2016

CHRYSIRIDIA RHIPHEUS - (Drury, 1773)



. Características: Considerada uma das mais belas e exóticas borboletas nocturnas do mundo, esta pertence á família Uraniidae. As suas asas são negras, com várias faixas e marcas tracejadas de cor verde, azul, e vermelho-alaranjado iridescentes, que lhe dão um aspeto multicolorido. Apresenta também nas asas posteriores, seis caudas com franjas de escamas brancas. Ambos os sexos são idênticos. A sua envergadura varia entre os 8 e os 10 cm de comprimento.



Habitat: É uma espécie endémica da ilha de Madagáscar. Vive apenas no que resta da floresta virgem da ilha, ou seja, cerca de 10%. Esta espécie migra entre as faixas Este para Oeste, em busca da sua planta hospedeira, podendo ser encontrada até aos 1000 metros de altitude.

. Período de voo: É activa durante o dia, e devido ao formato das suas asas e ao colorido brilhante, pode ser facilmente confundida com uma borboleta diurna. Pode ser encontrada ao longo de todo o ano, mas atinge o seu pico máximo de populações, entre os meses de Março e Agosto.










Alimentação: A lagarta é branca pintalgada de manchas negras, ostentando longas e espalmadas cerdas negras sobre o corpo. As patas e a cabeça são de cor castanho-avermelhado. Alimenta-se exclusivamente de plantas do género Omphalea, da família (Euphorbiaceae). Estas plantas contêm substâncias tóxicas, e a lagarta vai ingerindo estas substâncias, que se vão acumulando no seu organismo até ao estado de adulto, tornando-a também tóxica. Por isso, qualquer predador que tente comer a lagarta ou a borboleta, não irá querer repetir esta ação. Na fase da metamorfose, esta constrói um casulo de seda em forma de rede, ou rendilhado, entre as folhas da planta hospedeira, ou no solo, entre a manta morta.



Observação importante: É uma espécie vulnerável, devido á destruição do seu habitat. Visto que a sua planta hospedeira só aparece em certas zonas geográficas e específicas da ilha. Outrora era muito procurada por colecionadores, e as suas asas eram usadas para fazer joias na era Vitoriana.










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