Este blog é dedicado a todos os amantes da Natureza e ao público em geral. Mas principalmente aqueles que se interessam pelo fascinante mundo dos Lepidópteros (Borboletas). Além de tudo, este blog é um guia onde o leitor poderá conhecer e identificar as mais variadas espécies de borboletas existentes um pouco por todo o mundo.

domingo, 4 de outubro de 2015

GRAPHIUM AGAMEMNON - (Linnaeus, 1758)



. Características: Sendo uma das mais comuns do seu género, esta borboleta diurna pertence á família dos Papilionídeos (Papilionidae). Possui asas castanho-escuras quase negras, com manchas de cor verde-maçã de vários tamanhos, espalhadas longitudinalmente por toda a asa. No entanto, possui uma faixa de manchas verdes desde a base interna das asas, que se estendem transversalmente na vertical junto ao corpo. Possui ainda duas pequenas caudas alares nas asas posteriores. A face inferior das asas é idêntica á superior, sendo no entanto, de cor castanha com reflexos rosados ou arroxeados, e possui ainda duas pequenas lúnulas de cor rosa-avermelhado na base das asas posteriores. Ambos os sexos são idênticos e a sua envergadura varia entre os 7 e os 8 cm de comprimento.



. Habitat: Pode ser encontrada em habitats abertos como, clareiras de florestas, jardins, margens de rios, areias de praias fluviais, onde por vezes pode ser observada a sugar os sais minerais do solo húmido. Distribui-se pelo Sri Lanka, Índia, ilhas Andamão e Nicobar, Bangladesh, S. China e Indonésia, Filipinas, Nova Guiné e ilhas Salomão. Até aos 500 metros de altitude.


. Período de voo: Na fase do acasalamento é comum vê-las a esvoaçar em círculos, na copa das árvores ou arbustos floridos, onde os machos utilizam pontos estratégicos para perseguir as fêmeas. Possui um voo vigoroso e rápido, principalmente quando se alimenta de flor em flor. Voa durante quase todo o ano, em várias gerações.











. Alimentação: Como todas as lagartas de papilionídeos esta possui um corpo fusiforme e a sua aparência vai mudando durante o seu crescimento. Assim e quando jovem, esta é escura com uma mancha branca na zona dorsal, e possui três espinhos de cada lado e junto á cabeça, e outros dois na cauda no último segmento do corpo. Á medida que vai crescendo até chegar ao último instar, vai mudando de cor, ficando cada vez mais clara. Assim torna-se castanho-esverdeada e a mancha branca vai desaparecendo, dando lugar á cor verde com pequenas pintas escuras. Os espinhos também vão diminuindo de tamanho. Na fase da metamorfose, tece uma cinta de seda onde se fixa numa folha ou amo na posição vertical. Alimenta-se de Annona muricata, Michelia alba, Annona cherimola, Polyathia longifólia, P. pendula, Pseuduvaria froggatti, entre outras.






 . Observação importante: Como todas as lagartas da sua família, possui uma glândula bifurcada atrás da cabeça chamada de osmetério, e que projecta para fora do corpo sempre que é perturbada por algum intruso. Esta glândula segrega um líquido com um odor desagradável, e serve para afastar os predadores, advertindo-os que não é comestível.








Sem comentários:

Enviar um comentário