. Características: Esta bonita borboleta nocturna de tons pastel, pertence á família dos Saturnídeos (Saturniidae). As suas asas são de um bonito verde-pálido cor de pastel, exibindo um par de ocelos nas asas anteriores e outro no centro das asas posteriores, que são contornados a preto. As margens das suas asas também são contornadas a castanho-rosado, onde exibe duas longas caudas alares nas asas posteriores. O seu corpo grosso e peludo é branco-creme, com as patas castanho-rosadas. Ambos os sexos são idênticos, mas os machos distinguem-se das fêmeas, por possuírem grandes antenas pectinadas. A sua envergadura varia entre os 8 e os 11,5 cm de comprimento.
. Habitat: Sendo uma das maiores borboletas nocturnas da América do Norte, esta distribui-se pelo Norte da América até ao norte do México e Florida. Pode ser encontrada em áreas florestais onde exista as suas árvores hospedeiras.
. Período de voo: No norte produz apenas uma geração, voando de Junho a Julho. Mais a sul, ocorre duas gerações de Abril a Julho.
. Alimentação: As lagartas nos primeiros instares de vida são verdes, com várias protuberâncias com espinhos no dorso de cor castanho-alaranjado, que vão desaparecendo á medida que vão crescendo. Apresentam também uma risca de cor branco-amarelado na zona lateral do corpo. Possuem fortes mandíbulas que utilizam para triturar as folhas das árvores de que se alimentam. Entre algumas dessas árvores estão a Betula papyrifera, Juglans, Carya, Rhus, Liquidambar styraciflua, Diospyros virginiana. Na fase da metamorfose constroem um casulo de seda de cor castanha, que aderem entre as folhas das árvores, onde irão pupar no seu interior. Mais tarde a borboleta irá romper esse casulo para sair para o mundo exterior.
. Observação importante: O tempo de vida dos adultos é relativamente curto, em média uma semana. Como não têm aparelho bucal ou espiritrompa, não podem alimentar-se. Assim, vão gastando as reservas acumuladas enquanto eram lagartas. A sua única função durante estes poucos dias de vida é encontrar um companheiro(a), acasalar, e dar início a um novo ciclo de vida. Assim, as fêmeas exalam feromonas sexuais para atrair os machos, e estes por sua vez captam-nas com as suas grandes antenas plumosas e vão ao seu encontro. Á noite são atraídas pela luz artificial.
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