. Características: Também conhecida vulgarmente por cauda-de-andorinha "tigre oriental", esta borboleta de dimensões consideráveis pertence á família Papilionidae. É uma espécie que apresenta dimorfismo sexual, ou seja, existem diferenças acentuadas entre os dois géneros. Assim o macho é amarelo e apresenta quatro listras pretas verticais em cada asa anterior, sendo que as extremidades das asas são igualmente pretas com uma fileira de pequenas manchas amarelas. As nervuras das asas são pretas e na margem interna das asas posteriores possui dois ocelos ou lúnulas azuis com núcleo vermelho e que terminam com um fino par de caudas. A face inferior das asas é idêntica mas mais pálida. A fêmea distingue-se do macho por apresentar uma fileira de manchas azuis junto á margem das asas posteriores. A fêmea também pode apresentar outra forma ou variante mais escura na sua coloração, que pode ser quase preta e com manchas ou lúnulas de cor laranja na face inferior das asas posteriores. A sua envergadura varia entre os 8 e os 14 cm de comprimento, sendo a fêmea maior que o macho.
. Habitat: Pode ser encontrada em vários tipos de habitat como margens de florestas, pântanos, margens de rios e riachos, campos, parques e jardins. Está distribuída pelo Leste da América do Norte, de Ontário ao sul até á costa do Golfo, a oeste até ás planícies do Colorado e centro do Texas.
. Período de voo: Voa de Maio a Setembro, em duas ou três gerações. A última geração pode hibernar na fase de crisálida nos meses frios de Inverno.
. Alimentação: A lagarta enquanto jovem é castanho-esverdeada manchada de branco, assemelhando-se a um excremento de pássaro. Mais tarde e nos últimos instares do seu crescimento torna-se verde com pequenas pintas azuis sobre o corpo. No segundo segmento a seguir á cabeça ostenta um par de falsos "olhos" de cor amarela contornados a negro, com núcleo negro e azul. Também no primeiro segmento a seguir á cabeça possui um órgão bifurcado de cor alaranjado denominado osmeterium, que projecta para fora do corpo sempre que se sente ameaçada. A lagarta é polífaga e por isso alimenta-se de várias espécies de plantas entre as quais; Magnolia virginiana, Liriodendron tulipifera da família (Magnoliaceae), Prunus serotina (Roasaceae), Persea palustris (Lauraceae), entre outras. Na fase da metamorfose a lagarta volta a mudar de cor, passa do verde para o castanho. Depois procura um local adequado para a metamorfose e tece um fio de seda resistente á sua volta, onde se prende no tronco de uma árvore, num muro ou poste, para se transformar em crisálida e posteriormente em adulto.
. Observação importante: A fêmea é dimorfica, ou seja, pode apresentar duas variantes na sua coloração. Podendo ser amarela como o macho ou então cinza-escura ou preta. Existem cerca de 560 espécies do género Papilio.
(Nesta imagem pode-se observar o dimorfismo que pode ocorrer entre os dois sexos)
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