. Características: Vulgarmente conhecida por "rosa carmesim", esta borboleta pertence á família dos Papilionídeos (Papilionidae). As suas asas anteriores são negras com duas faixas de manchas brancas divididas por nervuras negras. As asas posteriores são igualmente negras com duas fileiras de manchas carmesim. As margens são levemente onduladas e terminam em duas longas caudas. O seu corpo é negro e carmesim. A face inferior é idêntica á superior. Ambos os sexos são idênticos, no entanto, a fêmea possui as manchas vermelhas mais pálidas. A sua envergadura varia entre os 8 e os 11 cm de comprimento.
. Habitat: Habita florestas tropicais e subtropicais, mas também pode ser encontrada em campo aberto até aos 2400 metros de altitude. Distribui-se por alguns países do Sudeste Asiático como a Índia, Maldivas e Myanmar.
. Período de voo: Ao longo do ano em várias gerações.
. Alimentação: A lagarta é de cor preta-arroxeada ou castanho-avermelhada com tubérculos laranja-avermelhados e apresenta uma pequena faixa de cor branco-amarelada transversal a meio da zona dorsal. Como todos os papilionídeos a lagarta também possui um órgão bifurcado de cor laranja atrás da cabeça denominado osmeterium, e que projecta para fora do corpo sempre que se sente ameaçada. Este órgão exala um cheiro desagradável para os predadores. Alimenta-se de plantas da família Aristolochia entre as quais; Aristolochia indica , Aristolochia bracteolata e Thottea siliquos. Estas plantas possuem substâncias químicas venenosas que a lagarta absorve para o seu organismo enquanto se alimenta o que a torna assim intragável para os seus predadores. Na fase da metamorfose a lagarta tece um fio de seda á sua volta onde se prende a um ramo da planta hospedeira para se transformar em crisálida e posteriormente em borboleta.
. Observação importante: A borboleta tem sabor desagradável e por isso é intragável para os predadores devido ás substâncias químicas existentes no seu corpo que ficaram acumuladas das plantas tóxicas de que a lagarta se alimentou. Esta espécie está protegida por lei na Índia. Existem cerca de 50 espécies do género Pachliopta.
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