. Características: Pertencendo á família dos Pierídeos (Pieridae), esta borboleta é uma das maiores da família a que pertence. Quase tão grande como a Pieris brassicae, distingue-se pelas nervuras de cor negra, que contrastam com o fundo branco das asas, e que por vezes são transparentes nas extremidades.
As fêmeas ligeiramente maiores que os machos, possuem as nervuras das asas de cor acastanhada, tendo uma envergadura de 5,5 cm a 6,5 cm.
. Habitat: Encontra-se na Europa, Ásia e Norte de África. Em pradarias húmidas, jardins, várzeas, campos de cultura, até aos 1300 m de altitude.
. Período de voo: Apresenta uma só geração. No Sul da Europa desde Abril a Junho, no Norte da Europa desde Maio a princípios de Julho.
. Na imagem em baixo pode-se observar o acasalamento desta espécie, estando o macho á esquerda e a fêmea á direita, notando-se a diferença na cor acastanhada das asas da fêmea.
. Grupo de borboletas alimentando-se de sais minerais no solo.
. Alimentação: As lagartas são acinzentadas na parte lateral do corpo e têm ao longo do dorso duas riscas de cor alaranjadas e pretas, cobertas por numerosos pelos brancos.
Tem uma alimentação muito diversa, alimentando-se principalmente de pilriteiro, espinheiro-alvar, vários tipos de árvores de fruto, e ocasionalmente tramazeiras, pados e vidoeiros. As lagartas jovens hibernam, e para tal, tecem uma bolsa com fios de seda nos ramos das plantas onde permanecem agrupadas.
A pupação tem lugar num ramo ou em folhas, onde a crisálida cingulada fica muito bem agarrada.
. Observação importante: Outrora muito frequente, tornando-se por vezes uma praga, hoje quase que desapareceu em certas zonas devido á utilização de novas tecnologias agrícolas.
Na Inglaterra, na Sardenha e Córsega, está dada como extinta. Mas é muito frequente no Norte de África (Marrocos e Argélia).
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