. Características: Esta espécie pertence á família dos Papilionídeos (Papilionidae). O macho possui as asas anteriores translúcidas com nervuras negras e duas pintas pretas junto á zona costal. As asas posteriores são negras com uma área central de células brancas de nervuras negras, possuindo também uma fileira de pintas vermelhas junto ás extremidades das asas. A fêmea distingue-se do macho por ser menor que este e possuir ambas as asas translúcidas com nervuras acastanhadas. As posteriores possuem uma faixa castanho-escura nas extremidades com uma fileira de pintas rosadas e não vermelhas. A sua envergadura varia entre os 7 e os 8 cm de comprimento.
. Habitat: Habita áreas levemente arborizadas e abertas, em elevações entre o nível do mar até aos 500 metros de altitude. Distribui-se desde o Norte da Austrália, Nova Guiné e Indonésia. Os machos estabelecem territórios e patrulham regularmente de um lado para o outro em busca de fêmeas.
. Período de voo: Ao longo do ano em várias gerações.
. Alimentação: A lagarta é de cor castanho-avermelhada manchada de branco e possui inúmeros tubérculos carnudos ao longo do corpo. Como todos os Papilionídeos, esta também possui um órgão bifurcado, odorífico e repelente, logo atrás da cabeça denominado osmeterium, e que projecta para fora do corpo sempre que se sente ameaçada para afastar os predadores. Alimenta-se de plantas da família ARISTOLOCHIACEAE entre as quais; Aristolochia chalmersii, Aristolochia holtzei, Aristolochia pubera, Aristolochia tagala, Aristolochia thozetii. Estas plantas contêm substâncias tóxicas da qual a lagarta é imune e as utiliza para sua protecção até ao seu estado adulto como borboleta, acumulando-as no seu organismo. Assim qualquer predador que tente ingerir quer a lagarta quer a borboleta não vai querer repetir a experiência. Na fase da metamorfose a lagarta tece uma cinta de seda á sua volta onde se prende a um ramo da planta hospedeira para se transformar em crisálida.
. Observação importante: O género Cressida é composto por uma única espécie endémica da região australiana. As fêmeas têm uma bolsa abdominal denominada (sphragis) que se projeta após a fecundação e impede que ela se acasale com outros machos.
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