. Características: É uma
espécie que pertence á família dos Ninfalídeos (Nymphalidae) e possui dimorfismo sexual, ou seja, existe diferenças
acentuadas entre macho e fêmea. Assim o macho possui as asas anteriores
castanho-escuras ou pretas, com uma faixa de manchas azuis esbranquiçadas na
diagonal na zona subapical. As posteriores são castanhas apresentando metade da
asa com uma faixa difusa alaranjada, terminando em duas pequenas caudas. A face
inferior é de tons acastanhados, com estrias e manchas brancas, assemelhando-se
a uma folha em decomposição. A fêmea por sua vez é mais clara, é castanha com
uma faixa subapical de manchas brancas nas asas anteriores e toda a sua área
central das asas é alaranjada com nervuras pretas. A face inferior é idêntica á
do macho. A sua envergadura varia entre os 7 e os 8 cm de comprimento.
. Habitat: Prefere
locais sombreados, onde passa grande do tempo pousada nas folhas e troncos das
palmeiras. É comum nas selvas e
plantações de palmeiras, nas planícies e colinas até aos 1700 metros de
atitude. É endémica do Sul da Índia.
. Período de voo: Ao
longo do ano em várias gerações.
. Alimentação: A
lagarta é verde com várias linhas longitudinais amarelas e minúsculos pelos
sobre o corpo. O último segmento do corpo termina em dois apêndices bifurcados
semelhantes a duas caudas. A cabeça é coroada por dois espinhos curtos e
grossos semelhantes a dois chifres. Alimenta-se de várias espécies de palmeiras
da família Arecaceae entre as quais; Cocos nucífera, Areca catechu, Calamus
rotang, Phoenix lourerii, Elaeis guineensis, Dypsis lutescens, Livistona
chinensis. Na fase da metamorfose a lagarta tece um ponto de seda, onde se
fixa de cabeça para baixo para se transformar em crisálida.
. Observação importante: Existem cerca de 44 espécies do género Elymnias. Esta espécie imita outras espécies de borboletas com o seu padrão de cor. Assim o macho imita espécies do género Euploea, enquanto a fêmea imita espécies do género Danaus.
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