Este blog é dedicado a todos os amantes da Natureza e ao público em geral. Mas principalmente aqueles que se interessam pelo fascinante mundo dos Lepidópteros (Borboletas). Além de tudo, este blog é um guia onde o leitor poderá conhecer e identificar as mais variadas espécies de borboletas existentes um pouco por todo o mundo.

domingo, 17 de março de 2013

PARNASSIUS APOLLO (Linnaeus, 1758)


. Características: Este lepidóptero característico das zonas montanhosas, pertence á família dos Papilionídeos (Papilionidae). É uma borboleta de tamanho médio, que pode alcançar uma envergadura de uns 8 cm. É facilmente reconhecível pela cor branca das suas asas, com várias pintas negras nas asas anteriores e dois grandes ocelos vermelhos com ou sem núcleo branco e cercados por anel negro nas asas posteriores. As asas das fêmeas podem ser mais transparentes nas margens, do que as asas dos machos, e possuem manchas ocelares vermelhas ligeiramente maiores, que também podem ser laranja ou amarelas. É uma espécie muito variável, podendo variar de exemplar para exemplar, tanto na cor como no tamanho, produzindo assim várias formas locais.


. Habitat: Encontra-se nas mais altas montanhas da Europa e Ásia. Nos Alpes, desde os vales profundos até aos 2200 metros de altitude, sempre em territórios rochosos e calcários.

. Período de voo: Tem um período de voo relativamente longo, que vai de Junho a Agosto numa só geração, coincidindo com o curto período vegetativo do seu habitat.






. Alimentação: As lagartas são negras, com uma fila de pequenas manchas de cor amarela ou laranja de cada lado no dorso, e cobertas por pequenos pelos negros. Alimentam-se exclusivamente de crassulácias, das quais a mais conhecida é a Sedum album.
A lagarta hiberna dentro do ovo, completamente desenvolvida, saindo do ovo no início da Primavera. Transforma-se em crisálida por entre a vegetação no solo.





. Nesta imagem pode-se ver uma borboleta acabada de eclodir com as asas ainda um pouco dobradas.

. Observação importante: São muito variáveis, tanto na cor como no tamanho. As fêmeas acasaladas trazem no abdómen uma formação córnea, que evita assim um segundo acasalamento.
Como existem formas locais muito apreciadas por coleccionadores, a sua população tem vindo a diminuir, por isso encontram-se agora protegidas na maior parte da Europa.









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